O mercado publicitário e o centenário do Rádio no Brasil

Neste domingo (25) foi comemorado o Dia Nacional do Rádio. Ao longo de seus 100 anos de existência no Brasil, o rádio já passou por diversas transformações, mas nunca deixou de alcançar e impactar pessoas em todo o território nacional. 

Para marcar esta data tão especial, conversamos com profissionais de agências capixabas, que relataram a importância do rádio na perspectiva do mercado publicitário.

Confira, a seguir, os depoimentos:

“Em alto e bom som: o rádio nunca vai morrer. Desde 1995, quando entrei no mercado publicitário, vivo ouvindo que o rádio está morrendo ou que vai acabar. Mas esse ‘senhor’ chega aos 100 anos com muito vigor e disposição para enfrentar os desafios, se adaptando aos novos tempos como vem fazendo ao longo dos anos. A Danza tem inúmeras grandes histórias com o veículo ao longo dos seus 19 anos. E as rádios da Rede Gazeta foram grandes parceiras nessa trajetória, oferecendo opções variadas para que nossos clientes conseguissem falar com os seus públicos e alcançassem resultados extraordinários.” 

Luiz Carlos Silva / Diretor de Criação – Danza Estratégia & Comunicação

 

“O rádio faz parte da minha vida e eu acho que vai sempre continuar fazendo. De muitas pessoas né, de muitos lares, é onde a notícia chega primeiro, é onde se tem aquele estreitamento de vínculo do locutor para com o público. Quando a gente tem algum projeto, um planejamento a fechar, o rádio é um dos primeiros veículos que a gente pensa. Porque ele abrange e atinge a um público que nem muitas vezes a TV consegue ter esse alcance e, enfim, se trabalha o imediatismo, a instantaneidade e a questão da espontaneidade também.

Há pouco tempo recebemos uma demanda do Sicoob para divulgar a promoção “Você no Catar” e conseguimos o mérito de divulgar na Rádio Litoral e ter um bom feedback, um bom resultado…então a rádio deu isso. É muito maravilhoso porque você ouve no carro, no celular… Por isso eu falo da abrangência do rádio, é um ambiente muito rico, muito versátil e maravilhoso.”

Sylviane Romano / Atendimento Publicitário – Criativa

 

“Há 18 anos temos relacionamento (e ótimos resultados) com as rádios da Rede Gazeta para nossos clientes. O veículo rádio continua sendo um canal excelente para comunicar com segmentos específicos, com resposta imediata e ótimo custo. Certa vez anunciamos uma mídia da própria agência na CBN Vitória e toda vez que o spot veiculava o telefone não parava.

As rádios da Rede Gazeta têm acompanhado a revolução digital, levando ações dos clientes para suas redes sociais, que têm somado muito na entrega e retorno ao anunciante. No carro, em casa, no ônibus, nas redes sociais, o rádio está comunicando mais do que nunca.”

Leonardo Oliveira / Diretor – LK Comunicação

 

“O rádio é um meio extremamente democrático, não exige instrução para ser consumido e abraça todos os públicos. Está presente em absolutamente todos os momentos, sejam eles para entretenimento, estudo, canal informativo e musical, basta sintonizar no horário e programa certo. Depois de anos trabalhando e consumindo, é certo que um dia nunca é igual ao outro, pois os ouvintes fazem parte de toda a construção comunicativa do rádio, ou seja, a comunicação é cocriada.

Ainda existem aqueles que acham que este meio pode ser obsoleto, mas na minha opinião é uma grande besteira acreditar que o rádio pode algum dia deixar de fazer parte de nossas vidas, e esses 100 anos vem para coroar toda a história criada juntos. Agradeço a Rede Gazeta pelo espaço e esta parceria linda que vai com certeza além do que os anos podem contar.”

Yza Rangel / Atendimento – Cabana Publicidade

 

“Eu trabalho com propaganda há mais de 20 anos e as rádios da Gazeta sempre tiveram um papel fundamental dentro das nossas estratégias. Muita gente fala que a rádio é um complemento das estratégias, mas isso não é verdade. A rádio é a estratégia. Eu acho que um ponto alto da Gazeta foi saber fazer esse mix certinho do que é entretenimento, o que é informação, o que é cultura, e em cada objetivo que a gente tinha na comunicação, a gente conseguia desenhar ou fazer projetos customizados, ou levar uma informação muito mais personalizada para cada pessoa. E tendo esse mix de várias rádios com muita afinidade com o público, muita entrega, muita proximidade… Eu acho que um grande lance das rádios da Gazeta sempre foi entregar a mensagem certa para a pessoa certa, mas na hora certa, com essa proximidade muito grande aí que as rádios sempre tiveram. Vida longa às rádios da Gazeta.

Marcelo Serra / CEO – We Trade Mídia

“Quando a Tema Propaganda iniciou as suas atividades no ano de 1978, o mercado publicitário capixaba ainda dava os seus primeiros passos rumo à profissionalização e regulamentação. As opções de meios de comunicação em massa até então eram bem escassas e não tínhamos muitas opções para realizar as campanhas dos nossos clientes. No ano de 1983, a Rádio Gazeta chegou no Estado pela frequência AM e desde então só tivemos avanços benéficos para o mercado da comunicação. 

A Tema Propaganda vivenciou todo esse processo de evolução das rádios, evoluindo junto e ajudando na fomentação do mercado. A rádio é um meio de comunicação muito eficaz e eficiente que ainda vai perdurar por muitos anos. E com certeza parte do sucesso da agência e de seus clientes deve-se ao papel das rádios e somos gratos por isso. Vida longa às rádios!”

Takaschi Sugui / Diretor – Tema Propaganda

 

“Eu cresci ouvindo rádio e sabendo da importância dele para a sociedade. Em 1990, eu entrei na Rede Gazeta, na parte comercial do jornal, mas a aproximação com a rádio era muito grande, e a gente cruzava toda hora com os locutores. E dentro da Gazeta eu pude acompanhar a evolução do veículo. Nesses 100 anos a rádio fez muitas modificações na sociedade e continua fazendo. Ela é imediatista, é rápida. O mercado sempre ouviu dizer que a rádio um dia iria acabar, mas não vai acabar nunca, porque ela se renova sempre. 

O rádio é importante, chega nos lugares mais remotos, faz a diferença, é formador de opinião e quem está por trás dela, os locutores, têm uma responsabilidade muito grande, porque eles criam uma empatia com o ouvinte. Logo, eles têm que ter responsabilidade do que falam, do que fazem, do que opinam e é muito legal a gente construir sem ver a imagem de quem fala com a gente, visualizar todo o roteiro do que é falado. Parabéns para o rádio e que venham mais anos nos encantando e encantando.” 

Gilvana Cola / Proprietária – Mais Marketing e Propaganda

 

“O encantamento do meio rádio se faz assim que aprendemos a trabalhar com esse veículo. Há quase 30 anos atrás ingressei no departamento de promoção das rádios da Rede Gazeta e aprendi de verdade o que é comunicar. O rádio através de seus comunicadores, locutores e equipe de produção e promoção levam uma mensagem verdadeira a quem está ouvindo e ao mesmo tempo lúdica, o que faz desse meio o maior veículo de entretenimento que temos no mercado publicitário. As rádios da Rede Gazeta são uma verdadeira escola, para nós que somos comunicadores e para os ouvintes todos os dias.”

Flávia Reis / Atendimento/Mídia – RG Comunicação

 

“O rádio é um veículo duradouro! Soube se reinventar no mundo digital e mobile. A integração com os meios digitais dá ao rádio o alcance necessário para continuar impactando milhares de pessoas.  O brasileiro é musical e gosta de ouvir rádio. E a Exemplo sempre apostou muito nos jingles para impactar e reforçar a marca de seus clientes. A relação da agência com os veículos da Rede Gazeta sempre foi relevante para o resultado das campanhas. Temos muitas histórias realizadas no meio rádio e a mais recente é o lançamento do Taj Home Resort, que faz muito sucesso também nas rádios.”

Fabricio Bomfim / Atendimento – Exemplo de Propaganda

 

“Mesmo com a era digital, o rádio apresenta notório crescimento de audiência nos mercados de maior relevância no Brasil. Uma forte tendência se consolida no meio com os podcasts e com os streamings de áudio, que mostra a capacidade de adaptação do meio no cenário moderno em que vivemos – sempre em constante evolução -, sem falar da diversidade social que o meio engloba através do perfil dos seus ouvintes.”

Grazieli Fiorese / Coordenadora de Mídia – Agência Ampla Comunicação

 

“Ao longo dos seus 100 anos de existência no Brasil, o Rádio segue em constante transformação e vem se adaptando harmonicamente ao ambiente digital. Com suas ondas atingindo até mesmo regiões mais isoladas onde outros meios não atingem, leva atualmente a sua audiência muito além do dial dos aparelhos tradicionais, mas também para outros devices como o celular e o computador.

Forte aliado do mercado publicitário, o rádio possibilita não só fazer frequência de veiculação dos tradicionais spots e jingles a custo relativamente baixo, como também permite a elaboração de projetos customizados e dinâmicos que vão desde formatos com interação dos locutores, ações promocionais nas ruas ou em locais específicos e até mesmo em ambientes on-line.” 

Eduardo Mendonça / Diretor de Mídia – Aquatro

 

“O rádio é um dos meios mais democráticos para ser utilizado nas estratégias das marcas. Por meio dele conseguimos conquistar uma conexão com as pessoas quando elas estão nos seus maiores hábitos do dia a dia – como ouvir música e se manterem atualizadas. Além de ter um potencial alto para estabelecer uma conversa com as comunidades e as regiões interioranas. 

Nas estratégias dos nossos clientes utilizamos muito o rádio para objetivos de varejo, construção de marca e divulgação de novos posicionamentos por ser um meio que trabalhamos com muita frequência e com continuidade. Inclusive já utilizamos como um dos meios principais na estratégia de mídia para lançamento de um novo produto, onde o objetivo de comunicação era divulgar o produto através de uma música que foi produzida para ser o jingle da campanha. Tivemos ótimos resultados de comunicação mensuradas pelas redes sociais da marca.”

Haiane Rocha / Coordenadora de Mídia – MP Publicidade

 

“Os 100 anos de rádio no Brasil são um marco para a história da comunicação social. Durante esse tempo, muitas pessoas acreditavam que a radiodifusora ficaria obsoleta. Porém, mesmo em tempos de internet, este veículo de mídia se prova mais forte e de extrema relevância.

Nesses meus 11 anos de mercado, o rádio sempre se mostrou de extrema importância para criar vínculos com nossos públicos. Além de ser um meio de comunicação mais pessoal do que a televisão e a internet, o rádio é muito democrático e acessível. Sempre tivemos sucesso em nossas campanhas pelo rádio, pois entendemos que este meio de comunicação é essencialmente um elemento da comunidade, com impacto de fomentar opinião e capacidade de movimentar a sociedade no âmbito cultural, político e mercadológico.”

Thiago Freitas e Tomir Schmite / Sócios da Resultate

 

“Ao longo desse tempo, o rádio resistiu e se adaptou à chegada das novas tecnologias, se mantendo sempre como um meio presente na vida dos brasileiros. Além de funcionar como fonte de informação e entretenimento, o meio traz uma relação muitas vezes afetiva com o público. Acreditamos na relevância do meio e na sua capacidade de trazer resultados para nossos clientes e buscamos sempre inovar em nossas campanhas.”

Keila Nascimento / Coordenadora de Mídia – Fire

 

“A história do Brasil e da nossa cultura se funde com o rádio. E com a propaganda não foi diferente. O rádio foi uma verdadeira revolução, ganhando grandes proporções na década de 30, passando por jingles de grandes sucessos e, até hoje, se mantendo como um forte aliado de qualquer campanha que criamos aqui na Tipz. Com todo seu alcance, a rádio se tornou um meio democrático para as marcas se comunicarem com sentimento, verdade e, é claro, criatividade. Nós, da agência Tipz, só temos a agradecer e parabenizar o rádio por esses 100 anos de sucesso.”

Ricardo Montenegro / Diretor de Criação – Tipz

 

“O Rádio, aqui falando sobre o meio de comunicação, é plural e, ao mesmo tempo, singular em suas características. Ele que informa, emociona, deixa momentos marcantes gravados na memória, é referência na vida das pessoas. Está presente em todos os lugares, independente do momento. Possibilita fazer outras atividades enquanto é ouvido.

Antes mesmo da internet, o rádio já era o meio interativo por natureza. O ouvinte pode interagir e participar de forma ativa dos programas, dar sugestões, ajudar com informações, pedir música, falar com o apresentador, participar de promoções, ganhar brindes, entre tantas coisas que possibilita. A visita ao estúdio ainda traz aquela magia da descoberta e da grata surpresa de revelar a “cara” por trás da “voz”.

O alcance do Rádio é grande e a segmentação – seja popular, jovem, adulta, sertaneja, evangélica, só de notícias ou só de música -, permite falar com todas as pessoas de qualquer idade e participar de suas vidas de forma ainda mais direta. O rádio fez e faz história. E, com certeza, continuará fazendo.”

Marlon Pagoto / Planejamento e Mídia – Chuva

 

“Nosso papel como agência de publicidade é promover as marcas para as quais prestamos serviços de uma forma atrativa e que gere interesse do mercado. As rádios, sejam elas de notícia ou entretenimento, têm o poder de aproximar as pessoas e gerar conexão, e é essa conexão que nós queremos. É fazer com que quem ouve seja desperto por aquela marca ou produto, que as nossas frases de efeito façam parte das conversas e que o jingle fique na cabeça… Porque é assim que a publicidade atua, deixando uma pequena sementinha, para que o consumidor/ouvinte se lembre daquela propaganda, daquele produto ou daquela marca que ouviu no rádio e a procure na hora de fazer suas compras ou contratar um serviço.”

Eduardo Poncio / CEO – ARTMARK

 

“À medida que o cenário da mídia evolui, estamos constantemente reavaliando os veículos que recomendamos em nossos planos de mídia perguntando: “isso é eficaz?” E quando analisamos o rádio, um dos meios de comunicação mais antigos, percebemos que ele criou seu próprio nicho, oferecendo formas únicas de entretenimento por meio de canais digitais e tradicionais. 

Para sobreviver, o conteúdo de rádio se expandiu para oferecer programas exclusivos, séries de podcast, redes de notícias e estações personalizadas por meio de streaming digital. Essa evolução reposicionou o rádio como um dos meios de comunicação de massa de maior popularidade. Tanto é que a pesquisa Kantar IBOPE colocou o rádio como protagonista em tempos de isolamento social, uma vez que 80% dos entrevistados recorreram a esse meio de comunicação para se informar e se entreter.”

Felipe Gama, Chico Ribeiro, Wallace Capucho e Carlos Dalcolmo / Diretores – Balaio

 

“O rádio é uma das mídias mais antigas e, ao mesmo tempo, uma das que mais se reinventa com a modernidade. O já não tão novo, mas bem popular, podcast, é uma prova de formato que há décadas se consagrou nas rádios do Brasil com programas de conversas e debates que são riquíssimos para auxiliar na divulgação de marcas, produtos e serviços. Em um mundo tão dinâmico, ouvir é uma das tarefas que podem ser facilmente combinada com outra, facilitando o acesso e consumo cada vez maior deste tipo de formato. Na WL, o rádio é mídia essencial e indispensável para qualquer campanha que criamos. Viva o rádio!”

Leonardo Laruccia / Diretor Comercial – WL Connections

 

“O rádio é um meio de comunicação que faz muito bem a integração entre pessoas e tecnologia, com muita agilidade. Diante de outras mídias, quando alguém pensa em se informar sobre o que ocorre ao seu redor, o veículo mais acessível e que promete passar as informações locais, é o rádio.

Na publicidade seu alcance leva a mensagem a lugares que outros meios não alcançariam e o custo-benefício é um ponto que atrai os olhares de anunciantes. Seja qual for a finalidade do que é transmitido, o rádio é um canal de grande importância para a sociedade e ainda vai se fazer presente por muito tempo como primordial na comunicação de massa.”

Cilene Bassani / Gerente de Mídia – Artcom

 

“O rádio é de total importância na publicidade, e de extrema importância para as estratégias de mídia das agências, principalmente nos dias atuais. Apesar de num passado recente ele ter sido considerado com data de validade, se mostrou capaz de se reinventar e se firmar como um meio de comunicação que acompanha os ouvintes em momentos importantíssimos.

Nos dias atuais, principalmente com o crescimento da internet, o rádio passou a extrapolar limites à medida que passou a unir o digital com o mundo offline. E é tão revolucionário que temos a possibilidade de usá-los em ações de blitz, por exemplo, ligando o mundo físico, com aquele virtual – unindo cada vez mais as pessoas, as ideias e permitindo que todos possam ter experiência produtivas e que agreguem valor.”

André Rodrigues / Mídia – Leaf

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