O site A Gazeta recebeu no Papo de Colunista da quarta-feira (7), o escritor Laurentino Gomes. Autor das premiadas obras “1808”, “1822” e “1889”, que resgataram parte da história brasileira, o também jornalista acaba de lançar o segundo livro da sua mais nova trilogia ‘Escravidão’.
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Nesse volume, Laurentino concentra-se no século XVII, período que representou o auge do tráfico negreiro no Atlântico, motivado pela descoberta das minas de ouro e diamantes no país e pela disseminação, em outras regiões da América, do cultivo nas lavouras marcadas pelo uso intensivo da mão de obra cativa.
Para escrever “Escravidão Volume II – Da corrida do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de dom João ao Brasil”, o autor pesquisou centenas de documentos históricos e viajou por 12 países em três continentes. A história se passa no século 18, auge da escravidão no Brasil, onde homens e mulheres eram forçados a trabalhar na lavoura e extração do ouro.
O primeiro volume da trilogia “Escravidão: Do Primeiro Leilão de Cativos em Portugal até a Morte de Zumbi dos Palmares” foi lançado em setembro de 2019 e resgata o processo econômico, político e social que envolveu os séculos de escravidão no Brasil, concentrando em como se organizou o tráfico de escravos na África.
O terceiro livro da trilogia deve ser lançado em 2022 e terá como foco o movimento abolicionista, o tráfico ilegal de cativos e o fim da escravidão.
O Papo de Colunista é comandado por Beatriz Seixas, Leonel Ximenes e Rafael Braz, e toda semana traz muita informação e análise em um bate papo descontraído.
CARREIRA
Laurentino Gomes é paranaense, tem 65 anos e formou-se em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná. Ficou famoso em 2007 ao escrever o livro “1808”, que narra a chegada da corte portuguesa ao Brasil. O livro recebeu o prêmio de melhor ensaio da Academia Brasileira de Letras, em 2008.
Em setembro de 2010, foi lançado o segundo volume da trilogia, “1822”, que cobre o período entre 1821, data do retorno da corte portuguesa de D. João VI a Lisboa, e 1834, ano da morte do imperador D. Pedro I; e no segundo semestre de 2013, o último volume, “1889” que fala sobre a Proclamação da República.
Seus livros já venderam mais de 2 milhões de cópias no Brasil, Portugal e Estados Unidos. Laurentino foi por seis vezes ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura, além de eleito por duas vezes um dos 100 brasileiros mais influentes do ano. Também é titular da cadeira de número dezoito da Academia Paranaense de Letras.